Monitoramento ambiental identifica presença do gato-do-mato durante obras da nova Estação de Tratamento
Menor felino do Brasil, o Leopardus guttulus apresenta porte e proporções similares às do gato doméstico
Menor felino do Brasil, o Leopardus guttulus apresenta porte e proporções similares às do gato doméstico
Em paralelo às obras da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de Potecas, no município de São José, uma rica fauna selvagem tem sido registrada. Mamíferos como a capivara, considerada o maior roedor do mundo, e o cachorro do mato, têm compartilhado espaço com o tamanduá mirim e o pequeno gato-do-mato (Leopardus guttulus).
Menor felino do Brasil, o Leopardus guttulus apresenta porte e proporções similares às do gato doméstico. De hábitos solitários e noturnos, em algumas áreas revela atividades diurnas e tem marcado presença nas imediações da ETE Potecas.
O acompanhamento da fauna junto às obras da Casan não se resume a uma mera observação: é parte de um estudo abrangente destinado a identificar alternativas para a recuperação de áreas não ocupadas pela nova infraestrutura.
“Estamos conduzindo
uma busca ativa, percorrendo e analisando a fauna local, além de utilizar
métodos visuais, como câmeras de armadilhagem e de visão noturna.
Adicionalmente, empregamos a metodologia de cama de areia para registro de
pegadas animais, seu mapeamento, identificação e catalogação”, explica a
bióloga Pâmela Saviato, da empresa Terra Ambiental, que atua à serviço da
Casan.
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